quinta-feira, 29 de março de 2012

Cotações do Bolly Tabby


Oi pessoal!

Deveria ter feito isso no inicio do blog, mas tudo bem, antes tarde do que nunca! Vamos explicar melhor as cotações do blog, porque acho que está meio confuso. Até eu estou me confundindo um pouco! XD Como vocês sabem, as expressões do nosso amado Surinder Sahni que aparecem no topo à esquerda é que representam a opinião do blog sobre o filme em cartaz. Pois bem, vamos colocar aqui todas as carinhas dele, da mais alta cotação a mais baixa:




A mais alta cotação que o blog pode dar. O filme é exelente!!





O filme é muito bom, não deixe de ver!






Filme muito romântico e apaixonante. Puro amor mesmo.






Esse filme é bom, assista!






Filme razoável, mas dá pra ver.






Não sei como definir esse filme. Várias sensações durante a sessão.






Eu quero minha mãe! Que filme mais triste, PQP!!






Filme fraco, uma porcaria.






Filme ruim, não acredito que meu perdi tempo vendo isso!






Filme muito, muito ruím mesmo. Não baixe!






Esse aqui é especial, só aparece quando o filme é uma TOSQUEIRA!!






Surinder agradece o apoio e já se prepara para novas resenhas! Go Suri!

 

terça-feira, 27 de março de 2012

Main Hoon Na


Oi pessoal!

Essa semana está em cartaz no nosso blog uma aventura estrelada pelo nosso divo Shahrukh Khan: Main Hoon Na! Esta resenha estava prometida já faz algum tempo, mas outras coisas entraram na frente. Não sei se vocês notaram, mas estou intercalando filmes do Shahrukh com filmes em que ele não desfila sua gaiatice (ninguém nesse mundo consegue fazer uma cara de deboche igual ao nosso King Khan). Como eu vi muitos filmes com ele, o ideal é ir mesclando, pois um SRK atrás do outro não pega bem e vai contra a mentalidade conservadora indiana. Mas vamos falar de Main Hoon Na, que foi lançado em 2004 e segundo o www.shahrukhkhan.org, foi um superhit na Índia.

 Cataí a sinopse:

“Ram Prasad Sharma é um major do exército indiano. Competentíssimo, habilidosíssimo, gostosíssimo, honestíssimo e um monte de outros íssimos.  Seu pai, o Brig. Shekhar Sharma (lógico que catei o nome do tio no IMDB, né) é mortalmente ferido em uma missão pelo terrorista Raghavan e antes de cantar pra subir, revela que Ram tem um irmão caçula, Lakshman. Ram é na verdade filho bastardo de Shekhar, que foi deixado aos cuidados do pai ainda pequeno e gerou um rebu na família. A esposa de Shekhar não engoliu a bolada nas costas e se mandou com Lakshman ainda bebê. Ram está de partida para achar seu irmão quando o Gen. Amarjeet Bakshi o convoca para uma nova missão: proteger sua filha Sanjana, que estuda na mais animada faculdade da Índia. Para isso, Ram se disfarça de aluno (ele não se faz passar por um garotão, mas alguém mais velho que retomou os estudos, filme indiano não é tão ridículo) e além de proteger a moça, cair de quatro pela professora bonitona, ainda terá que conquistar seu irmão, que por acaso é o malandrão da faculdade, Lucky.”

 SRK com uniforme do exército: TODOS COMEMORA

Main Hoon Na, que significa “agora estou aqui”, é um filme leve e divertido. Apesar de abordar questões políticas, como o conflito entre Paquistão e Índia, terrorismo e coisa e tal, o filme é bem mais comédia e romance. As cenas de ação, que não são lá essas coisas (não são bem feitas e verossímeis como em Don 2 e nem exageradas e empolgantes como em Singham), são poucas e quando termina o filme (com uma cena de música meio nada a ver no Tívoli Parque) você mal se lembra delas. Algumas coisas me incomodaram, como o início do filme. Gente, sério, o que foi aquilo? O tal general vai na televisão, num programa do SBT provavelmente (o cenário denuncia a emissora), falar do tal Projeto Milaap (que consiste em devolver prisioneiros paquistaneses injustamente presos na Índia) e o terrorista invade na maior! No carão o sujeito entra, faz ameaças, mata o velho e foge! Acho que ou os terroristas indianos são muito caras-de-pau ou o exército que é uma piada! Achei meio forçado. 

 Essa faculdade é uma verdadeira zona. Quando é o vertibular pra lá?
 
O filme engrena mesmo quando Ram chega à faculdade de Sanjana, um lugar animado, no qual surge alguém do nada com uma guitarra na mão atrás de você a qualquer hora e que festejar nunca é demais. Se as faculdades daqui o povo faz mais chopada que estuda, imagina na Índia! Outro destaque dessa faculdade é o reitor interpretado pelo “tá em todas” Boman Irani, que é totalmente sequelado! Eu ri muito com ele! Alguns clichês estão presentes, como Ram e seu irmão Loco Abreu, quer dizer, Lucky, se estranharem no primeiro encontro e Sanjana ser a amiga fiel e apaixonada que Lucky não enxerga (calma que Kuch Kuch Hota Hai vem já já no especial SRKajol). Eu gostei do lance do Ram com a professora, de como ele ficava completamente abobalhado na presença dela e desandava a cantar! XD 

 "Não sou o Loco Abreu, Ram! Não insiste nisso! Sou o Lucky, seu irmão!"

As músicas em Main Hoon Na são bacanas, mas não são inesquecíveis. Alguns filmes você guarda a música e a cena em que ela aparece no coração (amei loucamente Tujhe Dekha To de DDLJ quando a ouvi e vi no filme, mas quando o SRK cantou para a Lady Gaga a coisa tomou proporções fora do normal e quando escuto essa música eu saio flutuando numa nuvem cor de rosa), mas aqui não foi o caso. A melhor sequencia para mim foi a da música Tumse Milke Dil Ka, não só porque é super animada, mas além do Shahrukh e dezenas de figurantes, tem o Loco Abreu cantando também. 

 Ram perde a linha pela professora que tinha os cabelos ao vento em todas as cenas!

Main Hoon Na é mais um filme em que o Shahrukh deita e rola com seu carisma imbatível. É impossível não torcer para o Ram reconquistar a família que sempre o rejeitou, pegar o terrorista (que usa o pior disfarce de professor EVAH) e ficar com sua amada. Mais um personagem para a galeria de “cheguei e mudei a vida de todo mundo porque sou super legal” do Shahrukh. Ram mexe com todos na faculdade, aproxima o casalzinho jovem e ainda preenche o espaço vazio da “figura paterna” no coração de seu irmão. Para os fãs do SRK será uma diversão e se você não é fã, Main Hoon Na será aquele filme que diverte. Mas sinceramente eu enfrentaria um novo vestinular para estudar naquela faculdade! XD

 Faltou um pouco disso no filme...

segunda-feira, 26 de março de 2012

Fan Video do Shahrukh Khan

Oi pessoal!

A resenha dessa semana ainda vai sair, mas resolvi atualizar o blog só pra compartilhar com todos o meu novo vídeo: SRK - Our Sexy King! XD O nome é meio estranho, mas aprendi com experiências anteriores que colocar um nome meio apelativo chama mais pageviews! E pageview no Youtube é que nem dinheiro: quanto mais você tem, mas você ganha. XD

Quem me conhece do meu outro blog, o Tabby-chan Aqui, sabe que eu adoro fazer esses fan videos! Depois que eu e meu amado programa cafa Vegas Pro 10 nos reencontramos no final da travessa do amor, não consigo largar esse hobby delicioso. Trabalhoso, mas delicioso. Escolher as músicas, separar as cenas, é tudo muito divertido e sempre gostei de mexer com programas de edição, começando com o Windows Movie Maker e agora o Vegas. A diferença entre os dois seria, vamos ver, um indiano falso da Caminho das Índias com o Shahrukh Khan! XD

Esses pulinhos que ele dá não é coisa mais fofa EVAH? Tem como não amar?

Falando no nosso rei, o vídeo é sobre ele. Escolhi uma música animada (o remix de Chammak Challo, música do filme Ra.One) e coloquei cenas de vários filmes do SRK, inclusive os meus favoritos: Rab Ne Bana Di Jodi e Dilwale Dulhania Le Jayenge. Alguns, quer dizer, muitos filmes dele ficaram de fora, afinal a filmografia dele é gigantesca, mas pra quem não o conhece, dá pra ter um gostinho.
Ei, ei, ei! Shahrukh é nosso rei!

Sinceramente não espero que o vídeo tenha o mesmo (inesperadíssimo) êxito do meu vídeo do Tom Hardy, Hotter than Hell. Não só pela minha falta de talento, mas por incrível que pareça, o SRK tem muitos haters! O__o Se você for no Youtube e procurar qualquer vídeo dele, por melhor que seja, sempre terá aquela maldita barrinha com uma pontinha vermelha e muita, muita briga nos comentários. Mas tudo bem, os maiores astros sempre tem muitos haters. E amor não falta ao Shahrukh, afinal, somos 3 bilhões de fãs...

Bem, espero que vocês gostem.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Jodhaa Akbar


Oi pessoal!

Nossa resenha da semana é de um filme épico: Jodhaa Akbar. A história é sobre um poderoso imperador que faz um casamento de aliança com uma linda princesa (tá shoujo mangá o suficiente pra você?). Mas mesmo em meio a quantidade enorme de figurantes, da grandiosidade dos cenários, figurinos, o que realmente chama a atenção nesse filme é a linda história de amor. E a beleza e deliciosidade do Hrithik Hoshan também, né? XD



Hora da sinopse:

“Jalaluddin é o imperador mughal, que conquistou na base da guerra e do cacete inúmeros reinados na Índia do século XVI. Mas vários ainda resistiam a ceder sua soberania a um muçulmano. Entre eles estava o líder do reino de Amer, Bharmal, pai da bela princesa Jodhaa. Quando o primo de Jodhaa, Sujamal, a quem ela sempre considerou um irmão, resolve exigir seus direitos como herdeiro, a segurança do reino fica ameaçada e o rei decide se aliar a Jalal (é muita intimidade com o imperador mughal). Os outros reis se voltam contra ele e o casamento de Jodhaa, firmado ainda na infância com o príncipe Ratan Singh, foi desfeito. Nesse mato sem cachorro, Bharmal corre pra fazer amizade com Jalal, mas já coloca a filha no meio da negociação, insistindo em um casamento de aliança. Mas Jodhaa é hindu (devota do encantador de corações, Krishna) e Jalal muçulmano. Será que isso será impedimento para um amor crescer entre os dois?”  

 O povo na rua grita: "Me conquista, me governa, me domina!!"

Eu sei tanto sobre história da Índia (Hindustani, como falam no filme, soa mais bonito) quanto de história do Brasil, ou seja, nada! Mas qualquer ignorante como eu irá curtir o filme numa boa, sem precisar de nenhum conhecimento extra. Mas como suspeito que a educação na Índia seja tão boa como a daqui, o pessoal teve o cuidado de apresentar o cenário da fragmentada Índia medieval, sempre vítima de invasores estrangeiros (entre os reinos que compunham a Índia, lembrei de Pankot, do Indiana Jones 2, lembra? Me senti!). A narração inicial é do nosso querido Amitabh Bachchan (sogrão da Aishwarya Rai), com sua voz de galã do rádio. E se o filme tomou ou não liberdades com a história real de Jalal e sua Jodhaa, cara eu não ligo a mínima (by Rhett Butler).

 Jalal e Jodhaa lutam de espada, quando na verdade querem é se pegar!

Jodhaa Akbar é um filme de superlativos. Tudo é grandioso. O filme conta com uma quantidade impressionante de figurantes (se duvida, dá uma olhada no vídeo que separei), elefantes por todos os lados, as roupas mais belas e coloridas, as jóias mais deslumbrantes e exageradas e os palácios mais lindos. Tudo isso para contar sobre o amor de um imperador e sua princesa. E tudo funciona, viu! E como! O filme é bom e tudo isso só o deixa ainda melhor. Tenho que confessar que a batalha inicial não me empolgou, mas o filme esquenta mesmo quando os atores Hrithik Hoshan (como o imperador mais HOT EVAH) e a bela-até-vestida-de-saco-de-batata Aishwarya Rai entram em cena (já vi outro filme com eles, Dhoom 2, e a química ali é forte). Jodhaa e Jalal demoram um tempão para realmente olharem um para o outro, mas quando isso acontece, é pura magia. A cara de Jalal dizia: “Que isso, mané?! Que filé!”. E a da Jodhaa: “PQP! Me dei foi bem!”. XD

 Jodhaa chora sem saber que ganhou na loteria acumulada ao se casar com Jalal.

A história de amor dos dois é sempre ameaçada por questões extras, como a rigidez do comportamento da época, as intrigas palacianas (promovidas pela tribufu da babá do Jalal) e a sombra da diferença cultural e religiosa. Outros filmes que vi abordam a questão da diferença entre religiões, mas aqui a coisa é ainda mais séria. Mas o amor tudo supera (que coisa linda). Em alguns filmes indianos você realmente sente falta daquele beijo na boca bem dado. Já vi nêgo ir pro motel com a mulher, esfregar bastante, mas beijo necas! Nesse filme, a cena em que finalmente Jodhaa e seu Akbar se entregam a paixão foi tão linda, tão aguardada (porque nessa altura do campeonato você já está torcendo por eles como quem torce por SRKajol), embalada por uma música tão bonita, que só o toque das mãos, o abraço, já é tudo. O beijo ali se tornou detalhe. Mas como romantismo pouco é bobagem, colocam o Jalal para cantar para sua Jodhaa: “No jardim dos meus sonhos, a primavera chegou por sua causa...”. PODE ISSO, ARNALDO??!! 

 Lindeza! Parece até pintura! Puro amor!

Não posso deixar de citar que a trilha do filme é do A.R. Rahman, que levou Oscar por “Quem quer ser um milionário?”. As músicas são muito boas e é impossível não cometer aquela contravenção e baixar depois de assistir o filme.

Para quem gosta de filme de época, gosta de ver um épico, com gente bonita e romance, Jodhaa Akbar é o filme pra ver nesse fim de semana. O blog recomenda a película e avisa que se você curte um bofe magia, o exótico Hrithik Hoshan pode ser uma dose alta demais. Tem que apreciar com moderação...

Nessa cena, o povo saúda seu imperador. Repara na música e na entrada divônica da Jodhaa. Agora, imagina dar café com leite e pão francês pra esse povo todo....

quarta-feira, 14 de março de 2012

Ra One


Oi pessoal!

Estava tudo programado para nossa resenha da semana ser Main Hoon Na, um filme divertido e que foi mais um êxito na carreira do nosso Shahrukh Khan (olha, eu já desisti de entender se o nome dele é separado, junto ou o cacete, mas como no meu filme favorito estrelado por ele estava junto, fica junto aqui). Mas acabei assistindo recentemente o filme Ra.One e como foi o pior filme dele que vi até agora (olha, ser pior que Kabhi Alvida Naa Kehna não é pouca coisa, hein), vamos logo falar desse desperdício de tempo e depois poderemos começar nosso especial SRKajol e também apresentar a vocês outros filmes com o SRK, os melhores filmes indianos que vi na vida.


Primeiro, claro, a sinopse:

“Shekhar Subramaniam (Shahrukh Khan) constrói vídeo games, é casado com a bela Sonia (Kareena Kapoor), pai de Praatek (o nome do ator é irrelevante, o muleke é chato pra cacete) e irmão perdido do Coalhada (Força, Chico Anysio!). Tentando desesperadamente ganhar o amor e respeito do filho, tem a brilhante ideia de construir um super-mega-ultra-malígno vilão para seu novo jogo, Ra.One. Para enfrenta-lo, criou o G.One (que tem a cara dele, mas olhos azuis). A cagada acontece quando Ra.one sai do jogo para enfrentar o Lucifer (nick do seu filho Patreek, que jogou bem e passou de fase, mas não zerou o jogo). Ra.One é muito poderoso e maligno, sai matando alguns personagens e a única forma de salvar o dia é desbloquear o G.One e trazê-lo ao nosso mundo.”

 G.One requebra ao som de Akon! Chammak Challo pra tu também, gato!

Tudo que uma aventura não poder ser é chata e Ra.One (2011) é chato. E não é por causa das cenas com músicas, que acredite, são as melhores coisas do filme (a melhor cena é justamente quando G.One canta e dança Chammak Challo com a voz do Akon). As lutas não animam nem um pouco e os momentos família com o G.One são muito idiotas. Os efeitos especiais são em alguns momentos até bons, mas na maioria das vezes são Casa do Tião (a demolição da casa do Tião na novela América virou parâmetro para efeitos toscos)! Não lembra? Olha o link: Casa do Tião. Um filme de ficção científica, no qual os personagens soltam hadoken deveria ser um pouquinho mais caprichado, não? A cena em que G.One corre atrás de um trem nem foi tão ruim, a maneira como ele para a máquina (com uma forcinha de Ganesha) foi legal, mas não salvou o filme do fracasso. O trailer até vende que a coisa seria bem feita, mas assim como o pôster, é propaganda enganosa. Tudo bem que o Shahrukh tem um corpão, dava uns pegas nele fácil, mas exageraram um pouco nesse photoshop, hein? 

 Quem for a favor de matarem crianças chatas em filme levanta a mão! \o/

Acho que a pior coisa de tudo foi mesmo a história. Shekhar podia ser primo do Fantástico Jaspion, mas ele era muito legal. Um sujeito bom e puro, apaixonado pela família e que adorava dançar. Mas Ra.One sofreu da “Síndrome Anjos da Noite”, na qual matam de forma desnecessária e escrota o MELHOR personagem! Isso mesmo, mandei ver no botão “foda-se” e “quem nooooonca?” e estou liberando spoilers (esse filme é muito ruim, você não vai se dar o trabalho de baixar). Shekhar faz sua passagem logo no início do filme, depois de levar um hadoken de Ra.One (cara, ninguém morre de hadoken, você só perde um pouco de vida na barra, pra você ver como esse filme é mal feito). Agora me diz pra quê? Pro G.One poder entrar na história e ficar lá no meio da família, sendo pai e suposto “marido” da Sonia? Durante o tempo que Shekhar ficou no filme ele só levou patada do filho, por ser frouxo e pacífico. Aí vem o G.One e vira pai do ano? Que merda de lição é essa? Shekhar era muito legal a sua maneira e se precisavam de um herói, por que ele não poderia virar o G.One? A explicação pra esse pessoal sair do game é tão ridícula e escrota que pra uma pessoa ganhar poderes pelo console do Xbox não seria nada demais. 

 Ore ga Ore ga Ore ga Seigi da!  Jaspion!!
 
Já percebi que Shahrukh curte umas tramas em que seu personagem entra na vida das pessoas e como um anjo, resolve todos os pepinos. Foi assim em Kal Ho Na Ho e em My Name is Khan também. Acredito que a ideia seria a mesma aqui, com G.One mexendo com as estruturas de todos e ainda salvando o mundo. Bem, não deu certo. G.One não é muito legal, aquela coisa robótica é meio manjada. Ele só fica legal mesmo cantando com a voz do Akon, mas aí ele estava imitando o seu criador (Shekhar, não Deus). A luta final contra o careca Ra.One (Arjun Rampal) é péssima! Não só porque G.One apanha mais que Judas em Sábado de Aleluia, mas porque aquela praga daquela criança fica ajudando. Olha, como eles descobrem o verdadeiro Ra.One após ele usar o jutsu “Clone das sombras” é lamentável.

 Eu comeria. E você?
   
O filme conta com uma participação especial de Rajinikanth (claro que catei o nome da peça no Google, né?), vivendo seu personagem Chitti, um super robô (ele é originário do filme “Endhiran”, que parece ter sido um sucesso por lá). É difícil dizer o que mais impressiona: se é a roupa, a peruca, o movimento de colocar os óculos ou tudo isso inserido nesse filme. Coisa que só cinema de Bollywood pode te proporcionar...

Sem comentários.... XD

Quando o filme começou, com Shahrukh de cabelão, andando numa moto fake, já fiquei meio tensa, pois os efeitos estavam Casa do Tião. Mas no fim das contas isso ficou irrelevante diante de uma trama fraca, com morte de bons personagens e um gancho muito descaradamente cretino pra fazer uma continuação (que eu espero que não aconteça). Não que o nosso SRK não se saia bem em filme de ação, afinal Don 1 e 2 são bem legais nesse aspecto (Don 2 inclusive foi lançado logo depois de Ra.One, e é muito, muito, muito superior em todos os sentidos, com o nosso Shahrukh enfiando o cacete em geral em cenas de ação realmente bem feitas e empolgantes). Pra falar a verdade, seria melhor a Sonia ter chamado o Don pra dar um pau no Ra.One. O filme teria sido beeeeeeeeeeem melhor...  


Pra ninguém duvidar do talento do nosso Shahrukh Khan!
 É muso! É Garoto do Fantástico!

quinta-feira, 8 de março de 2012

Chance Pe Dance


Oi pessoal!

Nosso novo blog já chega chegando com uma nova crítica! O filme escolhido foi Chance Pe Dance (2010), com o fofuchinho do Shahid Kapoor. E o mais incrível: não tem o Shahrukh Khan nesse filme! XD Parece que todos que assisti até aqui são dele, mas não é verdade. Vi alguns sem ele, mas os que mais gostei tem o SRK, fazer o quê? Mas o assunto aqui é Chance Pe Dance! Um filme que baixei depois de ver o trailer e que me deu uma saudade louca do Rain. É mole?


Sinopse naquele estilo Tabby-chan que você conhece:

“Sammer Behl (catei o nome do bunito no IMDB porque sinceramente não sou obrigada) vem tentando uma mídia já faz uns 3 anos. Mesmo bom ator, dançarino e gatcheenho, a coisa está preta para ele. É não em cima de não. Sammer chega ao fundo do poço quando é despejado e obrigado a dormir no seu carro. Mas quando faz um verdadeiro show numa casa noturna, consegue chamar a atenção de um produtor de cinema e parece que finalmente sua esperada chance chegou. Empregado e apaixonado pela coreógrafa Tina Sharma, Sammer está pronto pra voar alto. Mas ele só consegue mesmo se esborrachar no chão. Tão rápido quanto o preparo de um miojo galinha caipira, o produtor o dispensa na cara dura, pois a estrela de seu novo filme será escolhida num reality show. Para não morrer de fome, Sammer aceita ser professor de dança numa escola, enquanto reúne forças para entrar no tal reality e tentar mais uma vez.”

 Sammer pega carona com a barbeira Tina

Pela simpática sinopse que escrevi dá pra sentir que esse filme não é lá essas coisas, né? E não é mesmo! A ideia de Chance Pe Dance é boa, sobre o sonho de alguém, sua perseverança e a luta que é vencer no meio artístico. Mas o filme tem uma narrativa muito fraca, com muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo e sem estarem muito bem ligadas. A parte que Sammer começa a lecionar dança (muito a contragosto, diga-se) para os losers da escola poderia ter rendido bastante, mas é uma das partes mais chatas do filme (só valeu por mencionarem Chak De! India). Ok, é bonitinho como ele se apega (rapidamente) aos pequenos, mas em poucas cenas eles já estão em uma competição de dança e dançando muito, muito mal! Poxa, vergonha, hein! A meninada do acampamento Sun-Shine de Kuch Kuch Hota Hai (aguardem que vou fazer uma resenha desse super clássico de SRKajol) dava um banho nesses tosquinhos!

 Dizer que o filme não tem nada de bom também é exagero... uia!

Quando estamos chegando ao final, a coisa toda se desenrola muito rápido e de forma muito previsível. Eu sei que comédias românticas não costumam ter finais surpreendentes, mas você tem que inovar na forma de fazer, não? Aquela do Sammer voltar para casa para ajudar o pai e chegar em cima da pinta na final do reality, caramba, essa é velha! Mas não posso me queixar das cenas de dança. Foram muito, muito boas! A coreografia do filme é moderna, atual e por isso me lembrou das elaboradas coreografias das bandas de Kpop. Em sua apresentação final, Sammer aparece sem camisa, chapeuzinho style, não pude não me lembrar do Rain!
 Não te deu saudade do Rain? Ei! Tô falando com você!

Foi meu primeiro filme com o Shahid e espero ver outros com ele. O garoto é muito gatinho, tem carisma e doçura pra dar e vender. Quando sorria me lembrava o Tom Cruise jovem! Sério mesmo! A sua jodi (parceira) era a Genelia D’Souza e até que fui com a cara dela. O romance deles foi fofy, mas não empolgou. Agora, vamos fazer uma crítica séria aqui: quem foi o oligofrênico que teve a ideia de cortar o cabelo do Sammer no final do filme? Ele perdeu muito do seu charme! Achei um absurdo e deixo aqui o meu protesto!

Chance Pe Dance tinha tudo par ser um filme bacana, mas nem sempre juntar um monte de elementos legais gera algo bom. O filme acabou virando um Dumbo Lanche! Quem quiser se arriscar, boa sorte! Só sugiro que pare de ver logo que terminar o filme, pois aquele número musical com a criançada de óculos escuros, dá a dimensão do tempo que você perdeu assistindo esse filme...  

Não é fácil dançar e sensualizar. É preciso mais pra se destacar! #poeta

 

sábado, 3 de março de 2012

Veer - Zaara


Oi Pessoal!

Vamos estrear nossa primeira resenha! E o filme escolhido foi Veer – Zaara de 2004. A razão dessa escolha foi bem óbvia. Depois de assistir a esse filme no canal Cinemax (durante um festival de filmes indianos que contou com Devdas, Dhoom e Main Hoon Na no cardápio) que eu comecei a me interessar por Bollywood. Foi difícil resistir a essa história tão bonita, com músicas tão lindas e com dois dos atores favoritos de meio mundo: Shahrukh Khan e Preity Zinta. 



Vamos começar com aquela sinopse no estilo Tabby-chan:
"Veer Pratap Singh (gente, eu adoro esse nome, parece até que fizeram de sacanagem de tão engraçadinho que é), piloto e oficial da força aérea indiana, resgata pessoas em perigo no seu helicóptero. Certo dia ele ajuda uma moça caída num barranco, ela é a bela paquistanesa Zaara Hayaat Khan, que veio à Índia cumprir o último desejo de sua falecida babá. Os dois acabam fazendo essa viagem juntos (com direito a SRK cantando em cima de um ônibus, mas pra quem pintou o 7 em cima de um trem em Dil Se, isso não é nada), terminando na vila dos animadíssimos tios do nosso herói. Veer e Zaara acabam se apaixonando perdidamente um pelo outro, mas Zaara é noiva do bigodudo Razaa Shirazi. Esse sujeito não vale nada e numa manobra cretina coloca o pobre Veer na cadeia. Vinte e dois anos depois a idealista advogada Saamiya Siddiqui lutará contra o pai da heroína de "Driblando o Destino" para devolver à Veer sua liberdade."

 Nada como cair de uma ribanceira pra conhecer seu grande amor, não é mesmo?

Veer – Zaara é uma história sobre amor e sacrifício. Até onde você se sacrificaria por amor? No caso dos protagonistas deste filme, abdicar da própria vida é bolinho! Já na cena em que se despedem na estação, Veer manda logo um: “Saiba que do outro lado da fronteira existe alguém que morreria por você.” É nesse nível! Como resistir? Não por acaso Zaara fica completamente doida, toda trabalhada no desejo carnal indiano, poucos momentos depois (uma das minhas partes favoritas do filme, diga-se). Veer é um sujeito honrado e dedicado a sua família, no caso os tios que o criaram e é impossível não torcer por ele e sua Zaara. O drama e as lágrimas correm soltos no filme (Shahrukh chora um bocado, mas nada no nível de desidratação como em Kuch Kuch Hota Hai), mas é uma história apaixonante. 

 Zaara, toda foguenta, perde a razão por Veer! 
Nesse filme que eu realmente conheci o Shahrukh Khan (já tinha visto Devdas antes, mas aquele filme me deu tanta raiva que deletei da memória) e o quanto ele combina com a Preity Zinta. Os dois tem muita química no filme o que ajuda a comprar a ideia de um amor que enfrenta tudo, inclusive o tempo. Shahrukh é um ator que te ganha no carisma, sério! Ele não é bonito (se bem que eu confesso que dava uns pegas nele fácil...) e também não é nenhum Al Pacino da vida, mas ele tem um magnetismo estranho que te arrasta depois de vê-lo em algum filme. Acho que é disso que os astros são feitos, já que ele é o rei do cinema indiano. Já a Preity é uma de suas melhores parceiras, linda, carismática e com um sorriso adorável! Gosto muito dela! No elenco também temos a Rani Mukerji (na época que eu vi esse filme ainda não tinha criado antipatia pela pobre) como a advogada e o lendário Amitabh Bachchan como o tio festeiro de Veer. Se você não ligou o nome à pessoa, tenta lembrar do filme Quem quer ser um milionário?, no qual Jamal Malick se joga literalmente na merda pra poder pegar um autógrafo com o Sr. Bachchan. Lembrou? Esse homem esteve em mais alguns filmes que assisti, outro dia a gente fala mais sobre ele.

 Filme indiano sem cena na chuva, pode contar que é pirata ou coisa da Glória Perez!

Parte indissociável de um filme de Bollywood é a parte musical. Nunca fui lá muito fã de musicais, mas sabe Deus porque eu adoro as músicas nesses filmes! Mesmo em Veer – Zaara que o pop e a batida ficam de lado, me apaixonei pelas canções e pelas cenas em que elas se apresentam. Se fosse só a sonoridade, mas e a letra? Gente, imagina a cena: Tabby-chan (no caso, eu mesma), leitora de shoujo mangás, mais sonhadora que torcedor do Botafogo que acredita que o time leva o brasileirão, assistindo Veer – Zaara; os protagonistas se despedem na estação de trem, talvez jamais voltem a se ver e começa a tocar uma música que diz: “Era você ou um raio de luz?/Era você ou uma flor desabrochando?/Era você ou uma brisa perfumada?/Era você ou cores por todo lado?”. Pode isso, Arnaldo? Como eu iria resistir? Caí de quatro e ainda não consegui levantar! XD Até mesmo a música da cena deletada (GRAÇAS A DEUS PELO YOUTUBE) é linda e não me conformo de ter ficado no chão da sala de edição!
Photobucket

Quando o filme terminou, as músicas e as cenas ainda estavam na minha cabeça. Era tarde demais para mim, já tinha me contaminado de forma irreversível pelo curry mágico de Bullywood. Veer – Zaara além de ser um filme lindo e romântico no último grau, ainda me converteu em fã do gênero. Esse blog, assim como o outro, faz as suas recomendações (que ninguém segue) e sugere que você dê uma chance a esse filme. Se ele não fizer de você um fã, pelo menos poderá assistir a uma história de amor, assumidamente exagerada e apaixonante, como parece não se fazer mais no cinema do ocidente...

Cataí o trailer (a advogada apresenta Veer e Zaara para você):