Olha só quem está de volta! Hahaha! Certo, não vamos nos
empolgar e achar que teremos várias atualizações semanais, historinhas e tudo
mais. Estou tentando voltar aos pouquinhos. Mas pelo menos tentaremos ser
razoavelmente ativos, o que já é melhor que nada não? E para reestrearmos na
blogosfera, escolhemos resenhar o filme que detém o recorde de maior bilheteria
da Índia: Dhoom 3! Mas já vou avisando TERÁ SPOILERS!! Se você não quiser comer
o bolo antes do parabéns, pare por aqui a sua leitura! Fica a dica!
Sinopse naquele estilo que você conhece e (talvez) sentiu
saudade:
“O policial Jai Dixit (Abhishek Bachchan) e seu inseparável parceiro Ali (Uday Chopra) têm uma
nova missão: prender um assaltante de bancos que não só rouba, mas destrói o
dinheiro nos cofres. O meliante é muito esperto e parece estar em dois lugares
ao mesmo tempo. Ele é o artista circense Sahir (Aamir Khan), que deseja se vingar dos lobos
capitalistas em nome de seu pai”.
Para quem não conhece a franquia “Dhoom” ela começou em 2004
e tem 3 coisas que sempre se repetem desde então: Abhishek e Uday, atrizes
belas e sensuais e o protagonista ser o vilão. Isso mesmo, no melhor estilo
Rubí La descarada! E este esquema parece estar dando certo, já que os
filmes foram grandes sucessos. A terceira parte da franquia tem todos os
elementos que a caracterizam, mas a qualidade das cenas de ação, dos efeitos
especiais e iluminação estão muito superiores, assim como a maioria dos filmes
indianos produzidos hoje em comparação há 10 anos. No entanto, Dhoom 3 não me
agradou muito não. Algumas coisas que me incomodavam na franquia, como relegar
o personagem do policial à coadjuvante, ficaram ainda mais gritantes (mas reduzir
o espaço do Uday no filme eu confesso que não me importei em nada). Acho que
ter o Aamir Khan na produção subiu um pouco na cabeça dos produtores e o colocaram
como dono absoluto do filme. A história é totalmente sobre ele e sua vingança
contra o capitalismo selvagem, colocando o personagem do Abhishek em situações
beirando o ridículo. Menos pessoal, menos.
Quando o filme começou eu fui obrigada a dar aquele pause e
fazer essa cara:
O filme começa com Sahir menino, em um cenário e ambiente
que lembra a Grande Depressão dos anos 20, mas acho que era para colocar tintas
ainda mais dramáticas na coisa toda. Até aí tudo bem meus caros, mas do nada
aparece um 1990 na tela. Olha, eu não sou nenhuma especialista em matemática,
mas o garoto que fazia o Aamir criança passava por uns 10 anos de idade, o que
nos leva a concluir que o Sahir tinha 33 anos! Com carinha de 48! (pausa para
rir ou xingar a autora do blog, fica a critério) Eu sei que os 3 Khans (que tem a mesma idade e vão fazer 50 em 2015) estão
muito bem fisicamente, que ainda dão banho em muito moleque, mas mandar um 33 é
passar diploma de palhaço para quem pagou ingresso (ou baixou da internet)! Com
essa mentalidade de “jovem é outro papo” e “sente o drama do meu machismo”
somos obrigados a engolir as parceiras cada dia mais novinhas para os quase
cinquentões Khans (e adjacentes) com a maior naturalidade. Olha, comigo não
violão!
Mas acho que o que mais me incomodou em Dhoom 3 foi mesmo o
roteiro. Remake é uma coisa, algo normal, copiar uma cena eu acho que até
passa, mas pegar uma ideia de outro filme e jogar no seu na maior cara lavada
não dá. A jogada do mágico Sahir ter um irmão gêmeo na sombra é totalmente e descaradamente
copiada do filme “O Grande Truque” do diretor Christopher Nolan. O pulo do gato
de Dhoom 3 é tratado como uma bomba atômica no filme, mas não é nada original.
E o gêmeo, que atende por Samar, parece que é autista e manja das traquitanas
que os irmãos usam nos espetáculos e nos roubos. O personagem é simpático e até
fofo, mas sei lá. Eu não consegui engolir esse plágio.
"O Grande Truque" é um ótimo filme, diga-se.
Acho que eu não comprei a ideia do filme e por isso ficou
fácil me irritar com os furos. O pai do Sahir se matar porque vão lhe tomar o
circo? E deixa dois filhos pequenos, um deles autista, a Deus dará? Esse leva o
título de pai do ano com louvor! E o que dizer dos heróis? Aquela de invadir o
palco pra provar que o Sahir era o criminoso porque levou um tiro e simplesmente
sair com o rabo entre as pernas foi demais. Ninguém pensou em dar uma geral por
ali, quem sabe uma busca? Ora Tabby, sua chata implicante, você, como bem disse
a Glorinha Perez, não sabe voar! É pode ser, mas o que dizer do Jai que fez
papel de palhaço quase o filme todo e milagrosamente, sabe-se lá como, consegue
chegar nos irmãos encrenca no final. Eles devem ter comentado na página do
Facebook do circo, porque só assim para o Jai e o Ali conseguirem ter algum
êxito nesse filme! O jeito é simplesmente fingir que não viu essa e se
perguntar:
As músicas de Dhoom são, na minha opinião, a melhor coisa do
filme. A melhor cena é justamente Malang, que é a apresentação do circo, com
Aamir e Katrina voando pra lá e pra cá. Foi muito legal mesmo! Kamli é a chance
de Katrina Kaif aparecer e ter algum instante de destaque. Ao contrário de
Aishwarya Rai em Dhoom 2, Kat mal aparece e sua personagem é quase irrelevante.
E como se não fosse o bastante, a música final, tema do filme, momento da
Katrina brilhar, foi todo entrecortado por cenas do Aamir em dose dupla. Eu achei
totalmente desnecessário. O maior talento de Kat é dançar e nem neste momento
deram isso para ela. Mas o blog deixa o vídeo de Dhoom Machale só com ela.
Hunf! Ah sim! A cena dos créditos iniciais do Aamir matando barata deu uma
saudade louca do Hrithik Roshan em Dhoom 2!
Dhoom 3 é um filme de ação para se ver sem compromisso, de
preferência sendo fã do Aamir. Se você for fã do Abhishek ou da Katrina pode
ficar um pouco decepcionado. O filme tem seus méritos e é sem sombra de dúvida
a franquia mais bem sucedida de bollywood. Acredito que mais filmes Dhoom virão
por aí e a receita provavelmente será a mesma. Filmes de ação não costumam ter
roteiros que são um primor, precisam apenas ser divertidos e entreter. E esse
objetivo Dhoom 3 conseguiu alcançar. Ainda prefiro de longe o Dhoom 2, mas para
quem quer passar algumas horas sem pensar muito e curtindo ótimas músicas,
Dhoom 3 pode ser uma boa pedida.
Bolly Tabby apresenta o elenco de DHOOM 3:
Tabby amei o retorno falando desse filme , Aamir como autista deixou a desejar faltou tudo, atuar como ele fez nesse filme até eu .....Dhoom 3 me fez pensar e muito e sempre o mesmo pensamento mas que merda eu estou assistindo kkkkk Parabéns pelo retorno
ResponderExcluirObrigada por comentar e pela força Katia Wee! ;)
ExcluirDhoom 3 me fez pensar muito também... principalmente em queijo suíço, peneira, crateras lunares... Uhauahuahuahuahuahuahua
AEAEAE!
ResponderExcluirQue bom ver uma postagem sua aqui novamente!
Eu adoro o Aamir mas não cheguei nem na metade desse filme, foi demais pra mim. Essas cenas de ação são muito forçadas e eu confesso que não sou muito fã desse novo estilo de Bollywood mais moderno. Adoro quando eles focam nas tradições e coisinhas típicas.
Que esse post te inspire mais! :)
Parei pra respirar nessa parte "Eles devem ter comentado na página do Facebook do circo" kkkkkkkkk... Coitado do Abhi, três filme e ele quase não aparece. Tb me decepcionei nesse filme. As únicas boas eram as músicas. E com um pai desse nem precisa de inimigo.. que loucura kkkkk.
ResponderExcluirQuando acabei de assistir, pensei: Perdi três horas da minha vida!
Q máximo o blog voltar!! O texto (Bollywoodiano) carregado no humor é a coisa que mais sinto falta pela net.
ResponderExcluirTambém notei o ‘copião’ de 'O Grande Truque', que por sinal eu amo, só pra valorizar o passe do Aamir e o resto na figuração. No meu ponto de vista não incomodou pq quando leio a palavra Dhoom desligo qualquer sensor crítico e gravitacional e curto a tranqueira rsrsrs...
Confissão: Revi a abertura do Filme só pra conferir Aamir matando barata kkkkkkkk..... Ele mata tão bem kkkkkkkkkk....
Raquel
Ah, você voltou!!!!!!!!
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