segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Happy New Year

Não, você não está sonhando! Realmente o Bolly Tabby está com um post de um filme novinho, recentemente lançado na locadora torrent! Sei que estou devendo uma resenha de Jab Tak Hai Jaan, mas precisava escrever sobre Happy New Year enquanto está tudo bem fresquinho na minha memória! Mas acho que a grande razão de eu correr para resenhar o novo filme do divo do blog, nosso rei SRK, é que ao contrário da crítica especializada, eu GOSTEI de Happy New Year! Pode me julgar Brasil!

Primeiro a sinopse, claro:

“Charlie (Shahrukh Khan) é um homem em busca de vingança. Seu alvo é Charan Groover, o homem que destruiu sua vida ao armar um golpe contra seu pai. O objetivo de Charlie é roubar diamantes no valor aproximado de 50 milhões de dólares e para isso precisará da ajuda de Tammy (Boman Irani), Jag (Sonu Sood), Rohan (Vivaan Shah) e Nandu (Abhishek Bachchan). Mas para que o plano dê certo, eles precisam primeiro entrar para o WDC (World Dance Championship), um desafio que parece ainda maior que arrombar um dos mais seguros cofres do mundo.”


Agora eu entendo porque o marketing (pesado e muito inteligente diga-se de passagem) vendia HNY como um “filme feliz”. Exatamente isso que ele é. Muito divertido, muito colorido, sem grandes pretensões além de divertir. Não adianta ir para a sessão esperando muito dele. Eu não fui. Já tinha lido a crítica indiana nada favorável a ele e sabia que não seria um filme no nível que nos acostumamos a ver SRK envolvido, por isso fui com o coração aberto e não me arrependi. Me diverti muito durante as quase 3 horas do filme, pra ser sincera, nem vi o tempo passar.

Mas a grande questão é que HNY não é para todos. É para quem é fã de SRK. Obviamente que muitos fãs dele não gostaram do filme, assim como eu não gostei de Devdas, um dos filmes ícone do king Khan. O que quero dizer é que HNY é uma declaração de amor da diretora Farah Khan para seu amigo, seu muso. O filme tem um elenco grande, todos participam ativamente, mas apenas Deepika Padukone tem uma canção apenas para ela brilhar (deve ser a que faltou para Deeps em Yeh Jawaani Hai Deewani), mas ainda assim o filme é todo de SRK. Seja por ele estar esfregando sua saúde e físico absurdos na cara da sociedade, seja no discurso de Mohini inspirado no de Kabir de Chak De India ou na forma que ela fica ao vê-lo (obrigada Farah, nós fãs apaixonadas nos sentimos representadas). É incrível notar que aquele carisma bombástico que hipnotiza gerações desde DDLJ não se esgotou. Apenas se refinou, assim como tudo em Shahrukh. SRK brilha como um sol em HNY.Como um sol não, ele está mais para a VY Canis Majoris em HNY...

SRK, 49 anos: lide com isso mundo.

Pausa para minha reação na primeira cena de SRK como Charlie em HNY:



Fim da pausa e volta à programação normal:

Na época do lançamento de HNY rolou um boato que a mãe do Abhishek falou mal publicamente do filme. Depois disseram que não foi bem assim. Acho que a tia Jaya é daquelas que não curte uma zuera. Eu vi muitas pessoas reclamando do pastelão do filme, mas eu sinceramente ri demais. A cena da luta atrás da boate, onde Jag enfrenta os seguranças foi, para mim, uma grande brincadeira com os exageros dos tão populares masalas. E eles aprendendo a dançar, usando roupas de balé, sendo assediados pelo professor (quem nooonca)? Saber rir de si mesmo é uma virtude que eu admiro muito e se tem alguém que não tem vergonha de se jogar numa comédia é o Abhishek. Achei que seria uma repetição do que vi em Bol Bachchan, mas não foi mesmo! Abhi (é muita intimidade com a nata de bollywood) é um comediante como poucos e que bom que ele vai de cabeça nesse estilo de filme.

Mohini pega fogo por Charlie. Só ela?

A crítica não foi nada boa para o tema do assalto, mas eu que adoro esse tipo de filme, não achei mal feita não. Essa receita de filme com um grande roubo é manjada e se você não curte o estilo, dificilmente vai gostar dessa parte. Confesso que achei a explicação de como tudo se daria bem engraçada (porque eles estavam em uma piscina com golfinhos ainda não sei, mas tudo nesse filme é zuera mesmo), mas para quem já não estava curtindo o filme, pode ter ficado cansativa.

D.I.V.O.

As músicas de HNY são maravilhosas! As trilhas dos filmes da Farah costumam ser muito boas e este não ficou atrás. Elas entraram em momentos certos e acrescentaram ao filme. A cena da apresentação no final, com a música tema, foi bem emocionante para mim. Aliás, a letra de Indiawaale é de deixar qualquer vira-lata com o peito estufado. Sim, vira-latas. Eles, nós, todo povo que é subestimado, tratado como menos do que é. Nós brasileiros sabemos bem o que é isso. Foi impossível não ficar tocada com as palavras de Charlie antes da apresentação final. O vilão do filme, além de ser um safado e bandido, ainda representa bem aquele tipo que conhecemos bem, que tem vergonha do seu povo, da sua origem, das suas raízes. Lembro que SRK disse que queria que os indianos tivessem orgulho do filme. Bem, sei que teve gente que não gostou, mas é inegável que mesmo sendo um astro internacional, que tem sempre bilheterias expressivas para seus filmes fora da Índia, SRK não nega quem é ou o que é bollywood. Ele a exalta.

Indiawaleeeeeeeee!


HNY não é um filme de sutilezas. É amar ou detestar. Eu estou no grupo dos que se divertiram horrores, que assistirão muitas vezes mais e que já estão caçando a cópia em HD. Me diverti, torci e me senti representada na paixão foguenta e descarada da Mohini, assim como naqueles que são mais do que as pessoas imaginam. Mais uma vez SRK mostrou porque o chamam de rei. Não é apenas pelas bilheterias gordas ou por estrelar filmes que fizeram história, mas por brilhar em qualquer tipo, gênero ou estilo de filme. Gostando ou não de HNY, uma coisa é certa: é impossível resistir ao magnetismo de Shahrukh Khan.

Sim, eu gostei de HNY Brasil!

E ainda teve SRK de FRANJA! O que mais vocês querem?

terça-feira, 18 de novembro de 2014

10 Motivos para assistir DDLJ sem demora

No dia 12 de dezembro o filme Dilwale Dulhania Le Jayenge completará 1000 semanas de exibição ininterruptas no cinema Maratha Mandir em Mumbai. É o maior tempo que um filme ficou em cartaz na Índia. Em 2015 ele completará 20 anos encantando corações por gerações. E mesmo depois da nossa (apaixonada) resenha no especial SRKajol, acho que não custa tentar fazer você assistir esse filme. Então aqui vão 10 bons motivos para dar uma chance ao romance de Raj e sua Simran.

1 - Porque ele é um clássico de bollywood:


Ser fã de bollywood e não ter visto DDLJ é o mesmo que ser fã de filmes de artes marciais e não ter visto Operação Dragão. É incoerente. Para entender bolly é preciso ver vários filmes icônicos e DDLJ é um deles. Junto com Mother India, DDLJ está naquele livro dos 1000 filmes para ver antes de morrer. É um motivo simples: ele é um excelente representante de um tipo de cinema, de um jeito de contar uma história, de um estilo de fazer filme.

2 - Porque ele foi e é um sucesso:


Como é complicado definir o que vai ou não fazer sucesso. Às vezes o filme teve uma ótima bilheteria, mas não fica registrado nos corações das pessoas. E às vezes tem uma bilheteria pobre, mas aos poucos entra na mente de alguns e é alçado a cult, sempre sendo lembrado nas listas de “filmes que marcaram época”. DDLJ é o caso de filme que teve uma ótima bilheteria em sua época e que foi um sucesso de crítica, ganhando quase todos os prêmios de seu tempo, e conquistou o coração das pessoas. Até hoje é dos filmes mais lembrados da carreira de SRK e Kajol.

3 - Porque ele mudou o jeito de resolver conflitos:


A receita é sempre a mesma: o pai/rei/cacique/tirano é contra o amor do mocinho e da mocinha e só lhes resta fugir para serem felizes. Essa ideia é tão normal para nós (principalmente ocidentais) que nem nos cabe pensar em outra saída. No entanto, Raj decide não fugir com Simran, mas ficar e convencer o pai dela que ele é o mais digno dos pretendentes. Quando o temido Baldev disse para a filha “nunca ninguém vai te amar como ele”, significava mais do que Raj ter brigado na estação, ter lutado por Simran durante o filme, ter tentando conquistar a família, ter vindo de longe por ela sem saber se era sequer correspondido. Significava que ele respeitava a família e os valores de Simran, os valores dele mesmo e que sabia o quanto certas tradições são realmente importantes. Isso é maior do que o amor de casal. E quem realmente pode ser feliz pisando nos sentimentos das pessoas que lhe são caras? 

4 - Porque ele mostra o eterno conflito do antigo e do novo:


Uma das coisas que mais chama a atenção em DDLJ é mostrar o conflito de gerações. Raj e Simran eram NRI (nascidos e/ou criados no exterior), jovens, modernos. Raj curtia festas, esportes, saía aprontando com os amigos. Simran queria viajar, conhecer o mundo e até ouvia música não-indiana escondida do pai tirano. Do outro lado a família de Simran, com toda a rigidez, os antigos valores e tradições representados na figura paterna. Quando acontece o conflito, não há um vencedor. Assim como na vida. O novo não pode existir sem a base dos valores que são realmente importantes como o respeito, a honra, o amor. Assim como o antigo não pode resistir por muito tempo às mudanças. Isso acabou sendo um reflexo da própria Índia que estava, assim como o mundo inteiro, entrando em um processo de globalização. Mas o futuro, para ser realmente bom, tem que ter o melhor do passado.

5 - Porque ele tem uma cena magistral com duas mulheres apenas:


Infelizmente o cinema da Índia, mesmo em 2014, ainda tem muito que evoluir em questões de gênero. A maioria dos filmes que hoje arrecadam muitos crores tem papéis quase insignificantes para mulheres. Mas se tem um filme onde homem e mulher tem praticamente o mesmo tempo na tela e que dividem todas as canções, esse filme é DDLJ. Se fosse só isso já seria bom, mas existe uma cena em particular, onde Simran, arrasada por ter que ir para a Índia e se casar com um desconhecido, conversa com sua mãe em uma janela. Mais uma vez temos o conflito de gerações: a mãe de Simran abriu mão de tudo por ser mulher e pede o mesmo sacrifício à filha. A cena é linda e tem toda aquela dor que parece ser comum em todas nós mulheres, aquele sentimento que sempre temos que arrancar um pedaço de nós para que tudo termine bem. Só por essa cena, DDLJ já fez história. Mas este não é um filme qualquer. Ele fala de mudanças e até as mães indianas podem mudar.

6 - Por Simran:


Mocinha obediente e cordata, que implora ao pai que a deixe ir. Não se engane, pois ela não é uma boba submissa. Simran é uma moça entre dois mundos: o seu, novo e vibrante e o de sua família, tradicional. É muito fácil dizer que ela deveria ter dito ou feito algo que você supostamente faria, mas ela não é rasa como muitas mocinhas por aí. Ela é mais real, ela tem conflitos. É mesmo assim tão fácil ir contra todos que você ama por um rapaz? Ela não é a Julieta, ela é uma moça comum como eu ou você, que tem sonhos românticos, que quer ser feliz. No começo do filme ela é meio esnobe e julga o Raj sem realmente o conhecer. Mas depois que ele quebra suas defesas, ela se revela divertida e muito malandra! E teimosa! Muito teimosa! Simran é especial.

7 - Por Raj:


Antes dele SRK fez vilões e alguns personagens com atitudes questionáveis. Não queria fazer DDLJ pra não perder o que tinha conquistado nos papéis negativos, mas acabou cedendo. Desde então SRK teve sua vida e carreira modificadas. Ele passou a ser a imagem do herói romântico em sua essência. Mas Raj é mais que o herói romântico número 1, ele é divertido, debochado e por vezes irritante. Mas assim como Simran ele evolui e se revela um rapaz honrado e corajoso. E aí eu te pergunto: como viver sabendo que ele só existe na ficção?

8 - Porque tem SRKajol:


Química entre casal em filme é aquela coisa né? Ou rola ou não rola ou é perfeição como SRK+Kajol. Todas as cenas deles juntos são especiais. Brigando, irritando um ao outro, chorando juntos, rindo, passeando de carro... Qualquer cena! Os dois já tinham feito Baazigar e Karan Arjun antes de DDLJ, mas é aqui que a sua combinação perfeita fica ainda mais evidente, tornando-se ainda mais mágica em KKHH, K3G e MNIK. Raj e Simran é aquele casal que você acredita e torce pra valer. E isso faz toda a diferença...

9 - Porque toda música é clássica:


Os acordes do banjo de Raj seguem SRK até hoje. Todas as músicas em DDLJ são clássicas e ficaram gravadas na memória afetiva das pessoas. Kajol e sua toalha, Raj provocando Simran no restaurante, o momento da despedida, a festa de noivado, a heroína bêbada. E quando ele abre os braços no campo florido? Cada cena musical entra no momento certo! E de fazer a gente sair baixando a trilha antes dos créditos finais!

10 - Porque você finalmente vai entender centenas de referências:


Após assistir DDLJ um mundo novo irá se abrir na sua frente. Muitas coisas farão sentido. Vários filmes fazem referência a este clássico ou copiam descaradamente. Depois que eu finalmente vi DDLJ (e ele ficou em minha mente por semanas) compreendi um monte de coisas que passaram batidas em outros filmes. E tão divertido ver algumas produções e lembrar: isso aí é de DDLJ! Eu acho até engraçado quem diz que viu Chennai Express, mas não viu DDLJ. Só perdeu metade da graça do filme!


Se você ainda não se convenceu a ver DDLJ, só posso lamentar mesmo. E quem viu e não gostou, pelo menos precisa reconhecer sua importância. Eu amo esse filme, meu favorito entre todos. Fiquei encantada quando vi e até hoje me emociono com ele. DDLJ representa tudo que mais prezo na vida, todos os valores que eu acredito e toda a minha caretice da qual me orgulho tanto. Espero que um dia bollywood volte a produzir uma magia como essa, pois acho que nunca antes precisamos tanto de tudo que DDLJ é capaz de nos dar.


  


terça-feira, 4 de novembro de 2014

Dhoom 3

Olha só quem está de volta! Hahaha! Certo, não vamos nos empolgar e achar que teremos várias atualizações semanais, historinhas e tudo mais. Estou tentando voltar aos pouquinhos. Mas pelo menos tentaremos ser razoavelmente ativos, o que já é melhor que nada não? E para reestrearmos na blogosfera, escolhemos resenhar o filme que detém o recorde de maior bilheteria da Índia: Dhoom 3! Mas já vou avisando TERÁ SPOILERS!! Se você não quiser comer o bolo antes do parabéns, pare por aqui a sua leitura! Fica a dica!

Sinopse naquele estilo que você conhece e (talvez) sentiu saudade:

“O policial Jai Dixit (Abhishek Bachchan) e seu inseparável parceiro Ali (Uday Chopra) têm uma nova missão: prender um assaltante de bancos que não só rouba, mas destrói o dinheiro nos cofres. O meliante é muito esperto e parece estar em dois lugares ao mesmo tempo. Ele é o artista circense Sahir (Aamir Khan), que deseja se vingar dos lobos capitalistas em nome de seu pai”.


Para quem não conhece a franquia “Dhoom” ela começou em 2004 e tem 3 coisas que sempre se repetem desde então: Abhishek e Uday, atrizes belas e sensuais e o protagonista ser o vilão. Isso mesmo, no melhor estilo Rubí La descarada! E este esquema parece estar dando certo, já que os filmes foram grandes sucessos. A terceira parte da franquia tem todos os elementos que a caracterizam, mas a qualidade das cenas de ação, dos efeitos especiais e iluminação estão muito superiores, assim como a maioria dos filmes indianos produzidos hoje em comparação há 10 anos. No entanto, Dhoom 3 não me agradou muito não. Algumas coisas que me incomodavam na franquia, como relegar o personagem do policial à coadjuvante, ficaram ainda mais gritantes (mas reduzir o espaço do Uday no filme eu confesso que não me importei em nada). Acho que ter o Aamir Khan na produção subiu um pouco na cabeça dos produtores e o colocaram como dono absoluto do filme. A história é totalmente sobre ele e sua vingança contra o capitalismo selvagem, colocando o personagem do Abhishek em situações beirando o ridículo. Menos pessoal, menos.

Quando o filme começou eu fui obrigada a dar aquele pause e fazer essa cara:


O filme começa com Sahir menino, em um cenário e ambiente que lembra a Grande Depressão dos anos 20, mas acho que era para colocar tintas ainda mais dramáticas na coisa toda. Até aí tudo bem meus caros, mas do nada aparece um 1990 na tela. Olha, eu não sou nenhuma especialista em matemática, mas o garoto que fazia o Aamir criança passava por uns 10 anos de idade, o que nos leva a concluir que o Sahir tinha 33 anos! Com carinha de 48! (pausa para rir ou xingar a autora do blog, fica a critério) Eu sei que os 3 Khans (que tem a mesma idade e vão fazer 50 em 2015) estão muito bem fisicamente, que ainda dão banho em muito moleque, mas mandar um 33 é passar diploma de palhaço para quem pagou ingresso (ou baixou da internet)! Com essa mentalidade de “jovem é outro papo” e “sente o drama do meu machismo” somos obrigados a engolir as parceiras cada dia mais novinhas para os quase cinquentões Khans (e adjacentes) com a maior naturalidade. Olha, comigo não violão!

Mas acho que o que mais me incomodou em Dhoom 3 foi mesmo o roteiro. Remake é uma coisa, algo normal, copiar uma cena eu acho que até passa, mas pegar uma ideia de outro filme e jogar no seu na maior cara lavada não dá. A jogada do mágico Sahir ter um irmão gêmeo na sombra é totalmente e descaradamente copiada do filme “O Grande Truque” do diretor Christopher Nolan. O pulo do gato de Dhoom 3 é tratado como uma bomba atômica no filme, mas não é nada original. E o gêmeo, que atende por Samar, parece que é autista e manja das traquitanas que os irmãos usam nos espetáculos e nos roubos. O personagem é simpático e até fofo, mas sei lá. Eu não consegui engolir esse plágio.

"O Grande Truque" é um ótimo filme, diga-se.

Acho que eu não comprei a ideia do filme e por isso ficou fácil me irritar com os furos. O pai do Sahir se matar porque vão lhe tomar o circo? E deixa dois filhos pequenos, um deles autista, a Deus dará? Esse leva o título de pai do ano com louvor! E o que dizer dos heróis? Aquela de invadir o palco pra provar que o Sahir era o criminoso porque levou um tiro e simplesmente sair com o rabo entre as pernas foi demais. Ninguém pensou em dar uma geral por ali, quem sabe uma busca? Ora Tabby, sua chata implicante, você, como bem disse a Glorinha Perez, não sabe voar! É pode ser, mas o que dizer do Jai que fez papel de palhaço quase o filme todo e milagrosamente, sabe-se lá como, consegue chegar nos irmãos encrenca no final. Eles devem ter comentado na página do Facebook do circo, porque só assim para o Jai e o Ali conseguirem ter algum êxito nesse filme! O jeito é simplesmente fingir que não viu essa e se perguntar:


As músicas de Dhoom são, na minha opinião, a melhor coisa do filme. A melhor cena é justamente Malang, que é a apresentação do circo, com Aamir e Katrina voando pra lá e pra cá. Foi muito legal mesmo! Kamli é a chance de Katrina Kaif aparecer e ter algum instante de destaque. Ao contrário de Aishwarya Rai em Dhoom 2, Kat mal aparece e sua personagem é quase irrelevante. E como se não fosse o bastante, a música final, tema do filme, momento da Katrina brilhar, foi todo entrecortado por cenas do Aamir em dose dupla. Eu achei totalmente desnecessário. O maior talento de Kat é dançar e nem neste momento deram isso para ela. Mas o blog deixa o vídeo de Dhoom Machale só com ela. Hunf! Ah sim! A cena dos créditos iniciais do Aamir matando barata deu uma saudade louca do Hrithik Roshan em Dhoom 2!


Dhoom 3 é um filme de ação para se ver sem compromisso, de preferência sendo fã do Aamir. Se você for fã do Abhishek ou da Katrina pode ficar um pouco decepcionado. O filme tem seus méritos e é sem sombra de dúvida a franquia mais bem sucedida de bollywood. Acredito que mais filmes Dhoom virão por aí e a receita provavelmente será a mesma. Filmes de ação não costumam ter roteiros que são um primor, precisam apenas ser divertidos e entreter. E esse objetivo Dhoom 3 conseguiu alcançar. Ainda prefiro de longe o Dhoom 2, mas para quem quer passar algumas horas sem pensar muito e curtindo ótimas músicas, Dhoom 3 pode ser uma boa pedida.

Bolly Tabby apresenta o elenco de DHOOM 3: